Agência Efe
Governo da Catalunha realiza consulta popular para independência do governo espanhol
A consulta popular para que os catalães se pronunciem sobre a independência da Catalunha começou na manhã deste domingo (09/11) com a abertura dos centros de votação habilitados. O pleito substitui a chamada de referendo – feita em meados de 2014 – após o Tribunal Constitucional espanhol suspender a iniciativa em setembro.
Na quinta-feira (06), a Justiça espanhola também proibiu que o governo catalão participasse da consulta popular. Por isso, na manhã de hoje (09), a “execução” do processo está nas mãos de voluntários. De acordo com informações da Agência Efe, cerca de 40.930 pessoas – incluídos funcionários e docentes – se encarregarão hoje de organizar a votação, presidir as mesas e de ajudar na apuração, que será coordenada pelo Executivo catalão (Generalitat). Milhares de pessoas são esperadas nas urnas.
Nesta sexta (07), o governo catalão apresentou um recurso no Tribunal Constitucional, no qual pede que seja reconsiderada e anulada a impugnação da consulta.
Risco aos voluntários
Por outro lado, a vice-presidente do governo, Soraya Sáenz de Santamaría, advertiu Mas de que, com a manutenção da consulta, ele “estará forçando os cidadãos catalães ao descumprimento da lei”.
Leia mais: No Dia Nacional da Catalunha, manifestação pró-independência reúne 1,8 mi em Barcelona
A declaração de Santamaría foi proferida após o presidente catalão ter assumido a organização do chamado 9-N, mesmo com a suspensão do Tribunal Constitucional. A vice-presidente lançou um requerimento a Mas no qual pede que “nenhum funcionário, nenhum responsável político e nenhum cidadão tenha que tomar decisões neste dia que possa gerar a mínima intranquilidade”.
O governo espanhol declarou que não reconhecerá um plebiscito na Catalunha, classificando-o como ilegal, apesar da pressão dos 7, 5 milhões de habitantes catalães, que detêm 1/5 da riqueza do país
NULL
NULL