O índice de reprovação do presidente do Chile, Sebastián Piñera, se manteve em 63% em outubro, segundo uma pesquisa realizada pela consultoria Adimark. Entretanto, sua aprovação subiu quatro pontos em relação a agosto, em levantamento feito pelo mesmo isntituto, e chegou a 31%.
De acordo com o diretor da Adimark, Roberto Méndez, a variação entre setembro e outubro não é significativa do ponto de vista estatístico, mas sim a diferença do resultado de agosto, quando a aprovação do mandatário registrou seu nível mínimo, com 27%.
A pesquisa também apontou uma melhora na percepção das características de Piñera. Ele foi considerado “ativo e enérgico” por 46% da população, quatro pontos a mais do que em setembro, mesmo crescimento registrado ao atributo “liderança”, que atingiu 45%.
O atributo “capacidade para solucionar problemas do país” manteve-se com 46% de aprovação e “credibilidade” também se fixou em 37%.
Na avaliação específica do conflito estudantil, o levantamento revelou que 67% da população está de acordo com as demandas dos estudantes, uma queda significativa de 12 pontos percentuais. Apesar disso, 73% dos entrevistados rechaçam a forma como o governo lida com o conflito.
Nesta terça-feira, as forças especiais da polícia chilena prenderam mais de 44 estudantes, entre elas 14 menores de idade, que ocuparam dependências da prefeitura de Santiago, pedindo reformas no sistema educacional.
As forças de segurança usaram cachorros para desocupar o local e dispersar os manifestantes que estavam fora do prédio apoiando os jovens e impedindo os policiais de entrarem no local.
Depois de permanecerem por cerca de 20 minutos no interior do prédio, os policiais retiraram os alunos que, aos gritos, denunciavam que tinham sido agredidos.
NULL
NULL
NULL