Argentinos se reúnem na Praça de Maio para expressar apoio a Cristina
Argentinos se reúnem na Praça de Maio para expressar apoio a Cristina
Com bandeiras argentinas, diversos grupos começam a se reunir na simbólica Praça de Maio, em Buenos Aires, para expressar apoio à presidente Cristina Kirchner, após a morte de seu marido e antecessor no cargo, Néstor.
A convocação de um ato de respaldo à líder do país foi feita por meio de várias redes sociais utilizadas no país, como o Twitter e o Facebook.
“Às 20h locais [21h no horário de Brasília], na Praça de Maio, haverá uma manifestação para homenagear Kirchner e demonstrar a Cristina que estamos com ela”, explicou o titular do Movimento Evita, Emilio Pérsico, um dos organizadores do evento.
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Agora, “o fundamental é acompanhar Cristina fortemente, para que ela siga mudando a Argentina” e “nestes dias demonstraremos nas ruas que somos milhões e vamos substituir Kirchner”, complementou o dirigente.
Por sua vez, a presidente, que iniciou o relacionamento com Kirchner quando ambos eram jovens, demonstrou estar forte em sua primeira declaração após a perda.
Segundo o padre Carlos Álvarez — que esteve na residência da família na localidade de El Calafate, na província de Santa Cruz, onde encontra-se o corpo do ex-mandatário –, Cristina continuará “a lutar por todos” os cidadãos de seu país.
Cristina “está muito forte”, expressou o religioso. Já o prefeito da mesma cidade, Javier Belloni, que também se reuniu com a chefe de Estado, relatou tê-la visto “muito fortalecida”.
“Estive com Cristina, é surpreendente o estado da senhora presidente, está muito forte. Estou convencido de que o projeto nacional e popular continua”, declarou o líder municipal à emissora C5N, de Buenos Aires.
O político falou também sobre a conversa que teve com Máximo, filho mais velho do casal. “Isso se cura com trabalhando e pensando em trabalhar”, teria dito o rapaz, de 32 anos, a Belloni.
Mesmo após deixar o posto de presidente, Kirchner continuava a ser considerado o homem forte da administração argentina. Atualmente, ele era deputado no país, com mandato iniciado em 2009 e que iria até 2013, além de ser cotado como o potencial candidato do Partido Justicialista (Peronismo) às presidenciais de 2011.
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