Segunda-feira, 16 de junho de 2025
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O primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi, criticou hoje (26/11) a imprensa e a oposição pela forma como estão tratando das ações do governo sobre o acúmulo do lixo nas ruas de Nápoles.

“Os jornais da oposição, as televisões de oposição, se exercitaram na destruição do que foi realizado”, criticou Berlusconi, afirmando serem injustas as críticas que recebeu, pois segundo ele seu governo teria dado respostas à situação do lixo.

Berlusconi também defendeu a ação do governo após o terremoto que atingiu a região de Abruzzo, em 6 de abril de 2009, e deixou mais de 300 mortos, 1.600 feridos e mais de 50 mil desabrigados.

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Ele atestou hoje, durante uma coletiva de imprensa, no palácio Chigi (sede do governo italiano), em Roma, que é “ingênua, vil e criminosa o que a mídia faz, assim como a oposição, que critica sem fundamento as ações dos homens de Estado e da proteção civil”.

“O Tribunal de Contas vistoriou todas as operações e afirmou que não existe nenhuma irregularidade. A autoridade de controle dos trabalhos públicos disse também que não existiu nenhuma irregularidade no desenvolvimento dos trabalhos, julgando de forma positiva também a questão dos prazos”, defendeu o premier.

Berlusconi avisou que hoje estaria em Nápoles, onde daria uma”coletiva de imprensa na qual lembraremos que, desde o dia 1º de janeiro de 2010, os poderes tinham voltado para as autoridades locais”, apontou ele.

Ainda sobre o acúmulo de detritos nas ruas de Nápoles, o líder italiano colocou que “o governo [nacional] tinha resolvido a situação, mas para que fosse definitiva, era necessário que as autoridades locais assumissem compromissos, como a construção das usinas de incineração de lixo a curto prazo”.

Uma destas usinas seria construída “em Nápoles e outra em Salermo”, além de estar prevista “a abertura de dois novos locais para enterrar o lixo”, informou o chefe de Governo. “As autoridades locais”, atacou ele, “não fizeram nada”.

“Depois da reunião na prefeitura, iremos decidir se o governo [nacional] retomará as rédeas da situação que as autoridades locais não resolveram”, completou Berlusconi.

No fim de outubro, o premier chegou a garantir a construção de uma quarta usina de incineração em Acerra, próximo a Nápoles, seria construída no prazo de um ano e meio. A criação de mais um aterro sanitário na região e o mau cheiro provocado pelo acúmulo de detritos provocaram, nos últimos meses, uma série de manifestações que, entre outros, impediram o recolhimento do lixo.

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Berlusconi critica imprensa e oposição por tentarem 'destruir' ações do governo‏

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