Bolsas acompanham ritmo da economia dos EUA e fecham em alta
Bolsas acompanham ritmo da economia dos EUA e fecham em alta
Os principais mercados financeiros do mundo encerraram o pregão de hoje (25) em alta, impulsionados pela divulgação de dados positivos referentes ao desemprego e ao consumo nos Estados Unidos. Wall Street e Bovespa subiram, assim como a maioria das bolsas da Europa, Ásia e América Latina.
Em Nova York, o índice Dow Jones, o principal de Wall Street, fechou a 0,29%. O Nasdaq, a bolsa eletrônica, teve alta de 0,32%.
Seguindo o mercado nos EUA, o mercado de ações brasileiro atingiu sua maior alta desde 17 de junho do ano passado, quando atingiu 68.437 pontos. A BM&F Bovespa fechou aos 0,89%, aos 67.917 pontos. Os negócios com ações na bolsa somaram 5,909 bilhões de reais. No ano, a valorização acumulada do Ibovespa é de 80,87%.
Um fator interno que contribuiu para elevar o Ibovespa foi o anúncio de que o governo prorrogou o IPI reduzido para materiais de construção até o fim de junho de 2010 e alíquota zero para os principais móveis de madeira, plástico e aço, entre outros, até o fim de março.
Na América Latina, o índice Merval, da bolsa de Buenos Aires, fechou em alta de 0,24%. Tomaram o mesmo rumo o IPSA da bolsa de Santiago, com 0,09%; e o IPC da Bolsa Mexicana de Valores, com 1,24%.
Nos EUA, o Departamento de Comércio divulgou hoje que os gastos dos consumidores, que representam mais de dois terços do PIB (Produto Interno Bruto), cresceram 0,7% no mês passado, após cederem 0,6% em setembro. O número veio acima das expectativas do mercado, que apontava um ganho de 0,5%.
Além disso, o Departamento de Trabalho norte-americano informou que os pedidos iniciais de auxílio-desemprego caíram para 466 mil na semana passada, contra 501 mil na semana anterior, marcando a quarta semana seguida de queda. O dado veio bem abaixo das expectativas do mercado, que falava em 500 mil novos pedidos.
“O mercado prestou mais atenção nos números positivos da economia americana”, explicou Nicholas Barbarisi, sócio e diretor de operações da Hera Investment. “Só não impulsionou mais por causa do baixo volume financeiro”, afirmou ele à agência de notícias britânica Reuters.
O dólar comercial fechou o dia em baixa de 0,52%, a 1,724 real para compra e a 1,726 real para venda.
Europa
Os mercados acionários da Europa fecharam o pregão de hoje com altas. As ações de empresas de telecomunicações, de montadoras e de bancos foram os setores que tiveram maior valorização. Em Londres, o FTSE-100 subiu 0,77%; o CAC-40, de Paris, registrou alta de 0,65%; e o DAX, de Frankfurt, teve alta de 0,58%. Valorizaram-se também a bolsa de Milão, com 0,15% e a bolsa de Madri, com 0,51%.
Uma notícia importante para o mercado foi a a revisão da contração da economia do Reino Unido no terceiro trimestre, de 0,4% para 0,3%, na comparação com os três meses antecedentes.
Ásia
Na Ásia, a maioria dos mercados apresentou bons resultados, após a queda expressiva registrada ontem. Motivada por fatores internos, a bolsa chinesa alavancou os demais pregões da região, que pouco refletiram a ligeira baixa de Wall Street. O índice Xangai Composto subiu 2,1% e fechou aos 3.290,17 pontos. O Shenzhen Composto subiu 3,3% e fechou aos 1.214,24 pontos. Hong Kong fechou em alta de 0,8%, aos 22.611,80 pontos.
A bolsa de Tóquio teve leve alta, com o índice Nikkei 225 subindo 0,4%, após cinco dias seguidos de baixa. Taiwan teve o terceiro pregão seguido de ligeira alta, com 0,5%. Seul fechou com leve alta, com 0,3%. Na Austrália, o índice S&P/ASX 200 teve alta de 0,8%.
NULL
NULL
NULL
