Quarta-feira, 9 de julho de 2025
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As principais bolsas de valores do mundo fecharam hoje (7) sem tendência predominante, alimentadas por expectativas contraditórias em cada contexto.

Em Nova York, o índice Dow Jones, principal de Wall Street, fechou em leve alta de 0,31%, aos 10.606,86 pontos, recuperando parte das perdas do começo do pregão. Já os indicadores Standard & Poor's 500 e Nasdaq tiveram alta de 0,40% e 0,05%, respectivamente.

Segundo a agência de notícias Bloomberg, especializada no setor financeiro, a preocupação com as perdas do setor imobiliário estão diminuindo, enquanto os aumentos nas vendas do varejo vêm aumentando a confiança de que a recuperação da economia norte-americana será sustentável.

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“Agora estamos começando a ver uma confirmação daquilo que o mercado vem nos dizendo”, disse à Bloomberg o executivo Jason Pride, da administradora Glenmede. “O que me preocupa em 2010 é o compasso e a velocidade da retirada do estímulo, e quando o efeito do atual incentivo vai começar a passar”.

Em São Paulo, o Ibovespa caiu 0,39% (ou 278 pontos), fechando a 70.451 pontos e interrompendo uma sequência de oito altas. O giro financeiro foi de 5,751 bilhões de reais, movimentados em 351.988 operações.

As maiores altas foram das ações ordinárias da própria BM&F, com 2,37%, enquanto as baixas foram lideradas pelas ações ordinárias da Cosan, com -5,32%.

 

No mercado de câmbio, o dólar subiu 0,34%, fechando a 1,743 real para a compra e a 1,745 real para a venda.

Pelo mundo

Na Europa, as bolsas registraram índices em tendências díspares, e as que subiram tiveram altas modestas. Isso se dá por causa da insegurança dos investidores com relação a um relatório que deve ser divulgado amanhã (8) nos Estados Unidos. O relatório de força de trabalho inclui o número de vagas abertas no mês.

O índice FTSE-100, principal da bolsa de Londres, fechou em baixa de 0,06%, a 5.526,72 pontos. O DAX 30, de Frankfurt, fechou em baixa de 0,25%, a 6.019 pontos. Na Itália, o índice FTSE MIB, da bolsa de Milão, teve alta de 0,37%, fechando a 23.709 pontos. E o CAC-40, de Paris, encerrou em alta de 0,18%, a 4.024 pontos.

No Reino Unido, o Banco da Inglaterra manteve a taxa de juros inalterada no menor patamar já registrado, como já era esperado.

Na América Latina, também houve tendências distintas. O índice Merval, da bolsa de Buenos Aires, fechou em alta de 1,14%, a 2.389,45 pontos. A bolsa de Caracas fechou em baixa de 0,57%, a 54.368,95 pontos. A bolsa de Bogotá fechou em baixa de 0,27%, a 11.594,89 pontos. E o Imebo, índice mais importante da Bolsa de Montevidéu e que mede a rentabilidade dos títulos públicos uruguaios, encerrou em leve alta de 0,04%, a 2.953,62 pontos.

Já na Ásia, as maiores bolsas tiveram queda, depois de alcançarem o maior patamar em 17 meses ontem. O movimento foi marcado por cautela de investidores antes da divulgação dos dados do mercado de trabalho nos EUA. As commodities foram pressionadas por medidas tomadas pelo banco central da China para reforçar sua política monetária e enxugar recursos do sistema financeiro.

Os metais industriais sofreram a maior parte da queda nas vendas de títulos atrelados a commodities. Com isso, o cobre em Xangai zerou um ganho de quase 5% e os futuros do aço despencaram. A fraqueza também se ampliou para o petróleo, que reverteu ganhos iniciais e operava em baixa de 0,5%. O ouro também recuou.

Bolsas no mundo fecham sem tendência definida, à espera de dados de desemprego nos EUA

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