As bolsas de Wall Street e de São Paulo fecharam em alta, apesar de dados negativos sobre a produção industrial norte-americana, e contrariaram a tendência de queda registrada mais cedo nos pregões da Ásia e da Europa.
Em Nova York, o índice Dow Jones fechou em alta de 0,29%, a 10.437,42 pontos, enquanto o Standard & Poor’s 500 subiu 0,09%, fechando com 1.110,32. O índice da bolsa eletrônica Nasdaq teve alta de 0,27%.
Segundo a agência de notícias Bloomberg, uma retomada dos preços dos metais estimulou os produtores de commodities, ofuscando a divulgação do aumento menor que o previsto na produção industrial dos EUA.
“A sensação é a de que este mercado ainda tem espaço pra subir mais”, disse o executivo Burt White, da LPL Financial, de Boston, à Bloomberg. “Ainda estamos em níveis abaixo do que estávamos antes [da falência do banco] do Lehman Brothers”, em setembro do ano passado, considerado o auge da crise financeira mundial.
No Brasil, estimulada pelos papéis da Petrobras (que anunciou a descoberta de um novo poço em Angola), a BM&FBovespa fechou em alta de 1,17% (ou 778 pontos), a 67.405 – um novo recorde de pontuação este ano. O giro financeiro foi de 6,663 bilhões de reais, movimentando 17,868 bilhões de títulos em 397,504 operações.
As altas na bolsa paulistana foram lideradas pelas ações ordinárias da Brasil Telecom, com 10,61%. Já as maiores baixas foram registradas pelas ordinárias da Sabesp, com baixa de 3,58%.
No mercado cambial, a cotação do dólar subiu 0,35%, fechando a 1,717 real para a venda. Já o euro encerrou o dia cotado a 2,545 reais, também para a venda.
Pelo mundo
Na América Latina, a tendência de alta predominou em todas as grandes bolsas de valores: o índice Merval de Buenos Aires caiu 0,60%; IPSA de Santiago caiu 1,22%; o IGBC de Bogotá subiu 0,30%; e o IBC de Caracas fechou estável. Em Montevidéu, o índice de títulos públicos uruguaios subiu 0,21%.
As bolsas europeias fecharam em baixa: -0,68% em Londres, -0,45% em Frankfurt, -1,02% em Paris, -1,01% em Milão e -0,23% em Madri.
Mais cedo, na Ásia, a maioria das bolsas fechou em baixa. A de Tóquio, por exemplo, caiu 0,63% por conta da queda do iene. Em Hong Kong, a queda foi de 0,13%; em Sidney, de 0,54%; em Seul, de 0,41%; em Cingapura, de 0,68%; e, em Taipei, a queda foi de 0,8%. As exceções foram Filipinas, com alta de 0,7%, e a bolsa de Xangai, com valorização de 0,24%.
NULL
NULL
NULL