Chanceler diz que deportações de argentinas da Espanha são 'injustas'
Chanceler diz que deportações de argentinas da Espanha são 'injustas'
O chanceler da Argentina, Héctor Timerman, garantiu nesta quarta-feira (20/10) que o governo trabalha com a Espanha “para terminar com as injustas deportações”, depois de conhecer os casos das duas cidadãs do país que foram impedidas de entrar na nação europeia nos últimos dias.
“Trabalhamos com a Espanha para terminar com as restrições de ingresso. Não acho justo aplicar aqui medidas que repudiamos por serem discriminatórias”, expressou o funcionário em sua conta na rede social Twitter.
As palavras assinalam que o ministro de Relações Exteriores refuta versões de que poderiam ser incrementados os requisitos solicitados aos espanhois que chegam à Argentina, dentro do princípio da reciprocidade.
O funcionário considerou que “o importante é que a Espanha não permita que suas leis sejam usadas para discriminar nossos cidadãos nas fronteiras”, exortando para que os “laços de afeto” entre os povos de ambos países “imperem”.
Recentemente, diversos casos foram reportados, entre eles os de María Cecilia Tonón, na segunda-feira (18/10), e Victoria Di Salvo, na terça-feira (19/10), que foram enviadas de volta à Argentina ao tentar entrar no país pelo aeroporto de Madri-Barajas.
Tonón havia recebido uma bolsa de estudos do Ministério da Educação, e foi à Espanha para um intercâmbio de dois meses na Universidad Complutense de Madrid. Di Salvo, por sua vez, tem 58 anos e trabalha há 18 anos na limpeza de um hospital pediátrico e havia viajado para visitar sua filha e acompanhar o nascimento do neto.
As argentinas também vêm passando por outras situações constrangedoras nos aeroportos espanhois. Em 20 de julho, Luisa Ormeño, de 72 anos, ficou várias horas isolada e teve seu medicamento para o coração recolhido, situação similar à que ocorreu em 6 de julho com Ada Ghiara de Rodríguez, de 88 anos.
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