As autoridades chilenas confirmaram hoje (2) a primeira morte por gripe A. Fernando Vera Maldonado, 37 anos, chegou ao hospital de Puerto Montt, cerca de mil quilômetros ao sul de Santiago, na última sexta-feira. O estado de saúde piorou no fim de semana e ele morreu na madrugada de segunda-feira, devido a uma insuficiência renal e a uma parada cardiorrespiratória.
O paciente teria demorado a procurar ajuda médica depois de manifestar os primeiros sintomas da gripe, segundo a imprensa local. Maldonado é também a primeira vítima fatal do vírus A(H1N1) na América do Sul. Até agora, a gripe matou 97 pessoas no México, 17 nos Estados Unidos e uma na Costa Rica.
O número de infectados pela doença no Chile chegou a 313, quatro dos quais se encontram em estado grave, três deles hospitalizados em Santiago e um em Puerto Montt.
Perto da pandemia
O anúncio da morte do chileno ocorre no mesmo dia em que a Organização Mundial da Saúde (OMS), que coordena o combate e a prevenção ao vírus, disse que o mundo está mais próximo de uma pandemia, ou seja, uma epidemia de alcance mundial. “Estamos no nível 5, mas estamos nos aproximando do nível 6”, afirmou Keiji Fukuda, diretor geral assistente da OMS durante teleconferência para jornalistas.
O atual nível de alerta é o 5, que significa que a pandemia é iminente. O nível superior, o 6, significaria que a pandemia já é realidade. A OMS está preocupada com o alastramento da gripe A no Reino Unido, Espanha, Japão, Chile e Austrália. “Há um número de países que parece estar em transição, movendo-se de casos importados por viagens para um tipo de contágio mais estabilizado”, acrescentou Fukuda.
Segundo os últimos números da OMS, a gripe A foi detectada em 64 países, com a maioria dos casos na América do Norte.
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