China espera crescimento de 9,5% em 2010
China espera crescimento de 9,5% em 2010
O Produto Interno Bruto (PIB) da China crescerá 9,5% em 2010, segundo as previsões do Centro de Pesquisa de Desenvolvimento do Conselho Estatal, um grupo de estudo governamental.
A terceira maior economia do mundo deveria se beneficiar de um importante crescimento nos investimentos imobiliários – entre 30 e 40% – e de uma inflação moderada, assinalou o informe publicado nesta sexta-feira (1) no China Economic Times.
O economista Zhang Liqun, do centro de pesquisa, disse que as exportações, essencial para o crescimento econômico, voltarão a aumentar em 2010.
As previsões do Centro de Pesquisa de Desenvolvimento se situam acima das do Banco de Desenvolvimento Asiático, que espera um crescimento de 8,9%. O Fundo Monetário Internacional prevê que o mesmo fique em 9%.
A economia chinesa cresceu 8,9% no terceiro trimestre de 2009, depois de uma expansão de 7,9% no segundo e de 6,1% no primeiro. O setor industrial registrou no mês de dezembro seu maior nível em 20 meses.
O índice oficial dos gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) subiu para 56,6 em dezembro, contra 55,2 em novembro, informou a Federação de Logística e Compras da China. Foi o décimo mês consecutivo de alta do índice.
Medidas como o pacote de resgate lançado por Pequim em novembro de 2008, de mais de US$ 0,5 trilhão, e uma concessão de créditos flexível favoreceram a situação da economia, que no terceiro trimestre do ano passado registrou um crescimento de 8,9%.
Exportações
A China vai manter políticas de estímulo à exportação, como descontos fiscais em 2010, informou o Ministério do Comércio do país. Embora o ministério tenha dito que a economia está se recuperando, ele alertou contra um “otimismo cego”, afirmando que muitos problemas continuam e que será difícil para que a demanda externa volte aos níveis de antes da crise.
Desde o início da crise financeira, a China elevou seus descontos fiscais para exportadores sete vezes, e eliminou tarifas de exportação sobre alguns produtos.
Vizinhos
A demanda chinesa tem dado impulso à economia de muitos países vizinhos na Ásia desde o ano passado, uma vez que os tradicionais mercados ocidentais permanecem fracos.
A Coréia do Sul, quarta maior economia asiática, informou nesta sexta-feira que suas exportações à China entre 1º e 20 de dezembro saltaram 74,4%, para US$ 54,23 bilhões, ao passo que as exportações aos Estados Unidos no mesmo período cresceram apenas 8,7%, para US$ 19,04 bilhões.
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