As principais bolsas de valores fecharam o pregão de hoje (10) em alta, com a divulgação de índices macroeconômicos nos Estados Unidos e a divulgação do PIB no Brasil. O Dow Jones, principal indicador de Wall Street, fechou com alta de 0,67%, e a Nasdaq, da bolsa eletrônica, com alta de 0,33%.
Em Wall Street, os agentes estavam à espera da divulgação de dados da economia norte-americana. Uma notícia recebida favoravelmente pelo mercado foi a de que, na média das quatro últimas semanas, os novos pedidos de seguro-desemprego no país caíram em 7,75 mil, para 473,75 mil, o patamar mais baixo em um ano.
Outro dado foi o de que o déficit comercial dos EUA diminuiu em 7,6% em outubro, ficando abaixo do esperado pelo mercado. Foi importante o fato de que, na comparação com setembro, as exportações cresceram 2,6%, enquanto as importações aumentaram apenas 0,4%.
No mercado brasileiro, depois de dois dias de pequenas valorizações, a BM&FBovespa registrou nova máxima de fechamento para o ano. O Ibovespa subiu 1,05%, para 68.728 pontos, superando os 68.614 pontos registrados no dia 2 de dezembro. O giro financeiro somou 6,98 bilhões de reais. A pontuação é a maior já registrada desde 9 de junho do ano passado, quando o Ibovespa marcou 69.281 pontos. Com isso, o ganho acumulado em 2009 chega a 83%.
O PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil cresceu 1,3%, abaixo do esperado (2%). Ainda assim, o número foi considerado bom por analistas.
No mercado cambial, o dólar comercial teve baixa de 0,28% e fechou negociado a 1,764 real para a compra e 1,766 real para a venda.
Pelo mundo
Na América Latina, o índice Merval, da bolsa de Buenos Aires, fechou
com alta de 0,78%; o IPSA, da bolsa de Santiago, com alta de 1,16%; e o IPC da
Bolsa Mexicana de Valores, com alta de 0,76%.
Algumas bolsas europeias tiveram desvalorização, puxadas por uma queda nas ações de bancos, mineradoras e empresas de telecomunicações. Londres, fechou em baixa de 0,37% e Frankfurt, em baixa de 0,52%. O índice das principais ações europeias, o FTSEurofirst 300, teve queda de 0,2%.
As exceções foram Madri, que teve alta de 0,46%; Milão, de 0,67%; e Paris, de 1,09%.
Os investidores acompanharam a decisão do Banco da Inglaterra de manter a taxa de juros em 0,5% ao ano, como já era esperado. A autoridade monetária britânica informou ainda que vai continuar com seu programa de compra de dívida corporativa e títulos do governo em 200 bilhões de libras (o equivalente a 334,6 bilhões de dólares).
As ações do setor bancário empurraram as bolsas. Os papéis se recuperaram das recentes perdas por conta da exposição a Dubai e das notícias de que Grécia e Espanha tiveram suas notas de risco revistas pelas agências de classificação de risco.
As ações do setor de telecomunicações estiveram entre as que mais caíram na Europa. A Vodafone teve queda de 1,5%, após o anúncio de queda de 2,1 pontos percentuais na margem de lucro da empresa, devido a uma competição acirrada com mercados emergentes, como a Índia, e a um plano de recuperação na Turquia.
As ações das mineradoras se desvalorizaram após os preços dos metais caírem. Anglo American, Antofagasta, BHP Billiton, Eurasian Natural Resources Corporation, Rio Tinto e Xstrata tiveram quedas entre 1,2% e 2,55%.
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