Quinta-feira, 12 de junho de 2025
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O comandante da Minustah (Missão de Estabilização das Nações Unidas no Haiti), general Luiz Guilherme Paul Cruz, afirmou nesta sexta-feira (19/11) que a situação no Haiti aparenta estar mais calma, embora tenham sido registrados alguns incidentes violentos na cidade de Cap-Haïtien.

“Em Cap-Haïtien, durante os protestos, foram jogadas pedras em alguns veículos das Nações Unidas e, aqui também, em Porto Príncipe, em algumas ruas do centro da cidade”, contou o militar brasileiro, referindo-se às mobilizações de manifestantes que responsabilizaram a missão da ONU pelo surto de cólera, que já matou mais de 1,1 mil pessoas.

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Por outro lado, Cruz acredita que tal situação “deve ser minimizada porque é muito pequena esta participação. Não há aderência da população. Nós vimos grupos pequenos com esse perfil. Creio que tudo seguirá em frente, sem maiores problemas, principalmente semana que vem quando forem realizadas as eleições”.

Na noite desta quinta-feira, o chefe civil da Minustah, embaixador Edmond Mullet, pediu aos manifestantes o fim dos bloqueios nas ruas da capital, para que as vítimas da doença pudessem ser socorridas. A infecção já causou 18 mil internações em todo o país.


Tragédia após outra

Segundo os ativistas, o cólera foi causado por algum soldado contaminado das forças de paz da ONU. Contudo, por meio de testes de laboratório, as alegações não puderam ser confirmadas.

O agravamento do surto ocorre logo após a passagem do furacão Tomas pelo Haiti, e meses depois do terremoto que deixou pelo menos 1,3 milhão de pessoas desabrigadas em 12 de janeiro.

Nesta sexta-feira, o balanço de mortos pela epidemia de cólera no Haiti chegou a 1.186, de acordo com dados do Ministério de Saúde local. As eleições gerais, que também decidirão quem será o futuro presidente haitiano, estão marcadas para o próximo dia 28.

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