Sábado, 8 de novembro de 2025
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Com mais de uma hora de atraso, começou nesta terça-feira (9/11) a
sessão do Conselho Permanente da OEA (Organização dos Estados
Americanos), na qual o secretário-geral da entidade, José Miguel
Insulza, apresenta seu relatório sobre o litígio de fronteira entre
Costa Rica e Nicarágua.

Fontes diplomáticas indicaram à Agência Efe que a sessão, que deveria
ter começado às 18h (horário de Brasília), começou às 19h15 (de
Brasília) porque as partes tentaram chegar a um acordo de última hora e
voltaram a se reunir até pouco antes do início da sessão do Conselho
Permanente.

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Entre os participantes das negociações, estavam o próprio Insulza; o
chanceler costa-riquenho, René Castro; o embaixador da Nicarágua na OEA,
Denis Moncada; e o presidente do Conselho Permanente, Joaquín Maza.

Esse mesmo grupo também tentou na quarta passada e quinta-feira passada
negociar um acordo, mas não conseguiu aproximar as posições entre Costa
Rica e Nicarágua.

No início da sessão, Insulza recomendou à Costa Rica e à Nicarágua uma
comissão binacional, com o monitoramento da OEA, evitando a presença de
soldados ou agentes de segurança na fronteira.

O conflito entre Nicarágua e Costa Rica começou há algumas semanas pela
presença de militares nicaraguenses em Isla Calero, território que os
dois países consideram da própria soberania.

A solução será evidentemente bilateral, tal como assinalaram as fontes,
mas com um papel também da OEA, no que será uma solução diplomática
aceitável para todas as partes.

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Começa sessão da OEA sobre litígio Nicarágua-Costa Rica

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