Pelo menos três pessoas morreram nas últimas horas na cidade de Sebha, no sul da Líbia, como consequência da volta dos confrontos armados tribais que eclodiram pela primeira vez no dia 9.
Uma fonte de segurança informou à Agência Efe que um militar morreu neste sábado (18/01) na explosão de uma bomba que caiu no quartel militar da Sexta Divisão do exército. Ela identificou a vítima como Mohammed al Mahmudi, que morreu após ser internado no hospital de Sebha.
Além disso, informou que desde esta sexta (17/01) à noite vários morteiros caíram no bairro de Al Mahdia, no centro da cidade, assim como na região de Al Manshia no bairro de Al Tahrir.
Por outro lado, o diretor do hospital de Sebha, Ibrahim al Zawi, informou à Efe a morte de outras duas pessoas por consequência dos enfrentamentos entre homens armados, de um lado, e forças militares oficiais e milicianos pró-governo, de outro.
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Em 9 de janeiro começaram os confrontos nesta cidade, situada a 750 quilômetros ao sul de Trípoli, entre membros da tribo Tubi e Uled Soliman, que deixaram pelo menos 31 mortos e 65 feridos.
Desde então, a cidade vive em uma relativa calma, com certa tensão, enquanto as autoridades tentavam mediar no conflito.
O Conselho de Ministros líbio divulgou ontem à noite um comunicado no qual assegura que se tomarão as medidas necessárias para que a calma retorne a Sebha.
Segundo a nota, se enviaram reforços militares à zona para apoiar às forças que já se encontram no terreno e se criou uma equipe para investigar as causas do ocorrido.
Nos combates está sendo usado pelos dois lados artilharia pesada e mísseis Grad, segundo indicaram fontes militares, que precisaram que um grupo de homens armados se entrincheirou nas instalações da companhia Al Hindiya.
Em dezembro de 2012 as autoridades líbias declararam o sul do país zona militar de exclusão e decidiram fechar as fronteiras com Sudão, Chade e Níger para combater o contrabando, a emigração clandestina e, sobretudo, o tráfico de armas.