Quarta-feira, 18 de junho de 2025
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A presidenta Dilma Rousseff descartou nessa sexta-feira (04/11) a possibilidade de uma contribuição do governo brasileiro para o Feef (Fundo Europeu de Estabilização Financeira). Dilma reiterou que o Brasil está disposto a contribuir com recursos para o FMI (Fundo Monetário Internacional), na busca de evitar o agravamento da crise financeira internacional.
 
“Não tenho a menor intenção de fazer nenhuma contribuição direta para o Fundo de Estabilização Europeu. Faço a contribuição para o FMI porque dinheiro brasileiro de reserva é dinheiro que você protege, foi tirado com suor do nosso povo, então, não pode ser usado de qualquer jeito. Aportamos no FMI pelo fato de que o fundo nos dá garantias”, disse em entrevista coletiva após o encerramento da reunião da Cúpula do G20, em Cannes, na França.
 
A presidente relatou ainda que a preocupações do encontro do G20 foram a estabilidade global e as consequências sociais da crise econômica. Segundo ela, as nações em desenvolvimento voltaram a pedir a mudança de governança do FMI.
 
Dilma reiterou também que o Brasil concorda com uma taxação global sobre operações financeiras cujos recursos seriam destinados a investimentos sociais. Segundo ela, esse é um ponto em que não há consenso entre os países que participaram das discussões no G20. “Tem países onde o serviço financeiro é a fonte principal de recursos. Esses são contra”, explicou.
 
 

Presidente defende criação de imposto global sobre operações financeiras, mas encontra resistência

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