Pelo menos 20 membros da Irmandade Muçulmana, maior força de oposição no Egito, foram detidos na madrugada de quinta para sexta-feira, indicou à AFP o advogado do movimento, Abdelmoneim Abdel Maqsud.
Entre as pessoas presas em suas residências estão cinco ex-deputados e cinco membros do bureau político, cujos dirigentes mais conhecidos são Essam El Eriane e Mohammed Mursi.
Leia mais:
Egito: manifestantes desafiam proibição e protestos entram no terceiro dia
Violência aumenta nos protestos contra Mubarak; 6 morrem e 300 são detidos
Protestos contra o governo levam milhares às ruas do Egito e deixam ao menos três mortos
Como forma de protesto, quatro homens ateiam fogo ao próprio corpo no Egito
Depois da Tunísia, protestos contra governo chegam às principais cidades do Egito
A Irmandade Muçulmana havia anunciado sua participação nas manifestações “de cólera” previstas para esta sexta-feira, depois das orações semanais, para protestar contra o regime do presidente Hosni Mubarak.
Até o momento, o tradicional grupo havia apoiado as passeatas sem grande ênfase, e deixado a critério de seus membros a decisão de participar ou não delas.
Em um comunicado, o ministério do Interior “reitera sua advertência contra tais ações e afirma que medidas decisivas serão tomadas para enfrentá-las, de acordo com a lei”.
Siga o Opera Mundi no Twitter
Conheça nossa página no Facebook
NULL
NULL
NULL