O IFE (Instituto Federal Eleitoral do México) aprovou a realização de uma “Pesquisa Nacional”, com o objetivo de antecipar a tendência dos votos para a Presidência, na mesma noite das eleições, em 1º de julho. 

   

A autoridade eleitoral mexicana informou, por meio de um comunicado, que a contagem rápida, uma espécie de “boca de urna oficial”, será baseada nas cédulas de votação e no cruzamento de urnas. 

   

Cerca de 78 milhões de eleitores participarão das eleições para eleger o sucessor do presidente Felipe Calderón e renovar os 500 deputados e 128 senadores do Congresso Nacional. 

   

O IFE também sancionou a criação de um Comitê Técnico Assessor que “se encarregará de desenvolver e aplicar as especificidades científico-metodológicas das técnicas da amostragem”. 

   

O presidente do Instituto, Leonardo Valdés, afirmou que será aplicado um método probabilístico no qual cada urna tem a mesma oportunidade de ser parte da amostra, “o que permitirá que a seleção das urnas seja imparcial e objetiva”. 

   

Valdés disse que a decisão do órgão de divulgar a tendência da votação presidencial “busca contribuir para a governabilidade e a transparência que os cidadãos mexicanos exigem de sua democracia e da autoridade eleitoral”.