O governo da Malásia anunciou nesta quarta-feira (10/01) que pagará até US$ 70 milhões se a empresa norte-americana Ocean Infinity encontrar os restos do voo MH370, da companhia aérea Malaysia Airlines, que desapareceu no dia 8 de março de 2014.
O acordo, anunciado na última semana, foi firmado hoje pelo ministro dos Transportes, Liow Tiong Lai, e inclui que os detritos da aeronave devem ser encontrados em até 90 dias a partir do início das buscas.
Ainda segundo o representante do governo, há 85% de chances de encontrar os restos do Boeing 777 em uma nova área de buscas, de 25 mil metros quadrados, onde será realizada a missão. Para tentar localizar o avião, serão usados drones submarinos para agilizar o processo de buscas e mapear com mais velocidade o fundo do mar do Oceano Índico.
A última missão na região durou três anos e foi financiada pela Malásia, China e Austrália – de onde eram a maior parte das 239 vítimas – ao custo de US$ 200 milhões. Eles vasculharam uma área gigantesca no mar, mas os restos atribuídos ao voo MH370 acabaram sendo encontrados por pessoas comuns em ilhas fora da área de buscas.
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Sumiço em 2014 é considerado um dos maiores mistérios da aviação
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O acidente é considerado um dos maiores mistérios da aviação internacional e, segundo um relatório de 440 páginas apresentado pelos três países, é algo “inconcebível” e “socialmente inaceitável na vida moderna”.
O voo partiu na noite do dia 8 de março de 2014 do aeroporto de Kuala Lumpur e deveria ter pousado em Pequim na manhã do dia seguinte. No entanto, sabe-se que alguém desligou o transpônder (um aparelho que identifica a aeronave e permite a comunicação) – ou que houve uma falha tão grave que ele parou de funcionar.
Então, a aeronave mudou de rota, voltando em direção à Malásia.
No entanto, o que motivou o retorno ou qual seria o “novo caminho” a ser feito, continua sendo um mistério.