O primeiro-ministro da Eslováquia, Robert Fico, que foi baleado em maio passado, disse nesta quarta-feira (05/06) que seu agressor era um “ativista da oposição” que o atacou por razões políticas.
“No dia 15 de maio, um ativista da oposição eslovaca tentou me assassinar por causa das minhas opiniões políticas”, disse Fico durante a primeira mensagem de vídeo após a tentativa de assassinato.
O premiê disse ainda que a mídia e as organizações que se opõem ao seu governo tentarão reduzir a importância do acontecimento e negarão a ligação entre o atirador e a oposição.
“Não tenho motivos para acreditar que este seja um ataque de um louco solitário”, finalizou o mandatário, que foi transferido para tratamento domiciliar e deve voltar gradualmente às suas funções políticas “na virada de junho e julho”.
Fico foi baleado em 15 de maio após uma reunião do governo na cidade de Handlova, a 190 quilômetros da capital eslovaca, Bratislava. Após o ataque, o primeiro-ministro passou por uma cirurgia de cinco horas.
O atirador, Juraj Cintula, foi detido imediatamente e acusado de tentativa de homicídio. Atualmente ele está na ala psiquiátrica de um hospital penitenciário.
O Ministério do Interior eslovaco disse que o ataque teve motivação política, uma vez que Cintula não concordava com as ações do governo e, em particular, era contra a interrupção do fornecimento de armas à Ucrânia em sua guerra contra a Rússia.
(*) Com Sputnik