Quarta-feira, 16 de julho de 2025
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O que começou como uma passeata pacífica de estudantes, em protesto contra planos do governo de cortar gastos na educação e elevar os custos nas universidades, terminou nesta quarta-feira (11/11) em vandalismo e com pelo menos 35 detidos em Londres. Apesar de condenar a violência, os estudantes defenderam os protestos e afirmaram que mais manifestações estão sendo preparadas.

Por sua vez, o primeiro-ministro britânico, David Cameron, disse que as ações de protesto, realizadas contra a sede de seu partido, o Conservador, “não são aceitáveis”. O premiê ainda disse esperar que “toda a força da lei seja usada contra os vândalos”. 

Efe

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“Em toda a nossa história, as pessoas marcharam e protestaram, e isso faz parte da nossa democracia. O que não é parte do nosso país é esse tipo de violência e desrespeito às leis. Não é certo. Não é aceitável, e espero punições”, disse o premiê.

Mais de 50 mil estudantes e simpatizantes da causa marcharam em Londres na quarta contra os planos para aumentar o custo das universidades para até US$ 14 mil ao ano, o triplo da taxa atual. Foram os primeiros grandes protestos contra as políticas de austeridade do governo de Cameron

Os manifestantes, em sua maioria jovens em idade universitária, entraram em conflito com a polícia em rente à sede do Partido Conservador e destruíram parte do prédio, pichando-o e gritando contra os planos anunciadas pelo governo. Segundo as autoridades, 14 pessoas ficaram levemente feridas e 35 foram detidas.

“Eu não sou a favor da violência, mas entrar no prédio [do Partido Conservador] era um mal necessário”, afirmou ao jornal London Evening Standard o estudante Joseph Ford, da cidade de Leeds.

Prudência



Nick Clegg, vice-primeiro-ministro, reconheceu que deveria ter siso “mais prudente” ao prometer durante sua campanha que o custo das universidades não sofreria aumentos. “Anteriormente, apoiava uma política que agora que estamos no governo, damos conta que simplesmente não podemos colocar em prática”, disse.

O vice-premiê, porém, disse que não ignorará o problema “escondendo a cabeça na areia” e insistiu que as políticas do governo ajudarão as famílias de baixa renda a ingressas no ensino superior.

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Estudantes britânicos defendem protestos e Cameron critica violência

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