EUA abrem inquérito criminal contra WikiLeaks
EUA abrem inquérito criminal contra WikiLeaks
O procurador-geral dos Estados Unidos, Eric Holder, informou nesta segunda-feira (29/11) que abriu uma investigação criminal sobre o vazamento em massa de documentos diplomáticos pelo website WikiLeaks.
Holder destacou que o governo condena o vazamento de aproximadamente 250 mil correspondências de embaixadas e missões diplomáticas norte-americanas, que “põe em perigo não só indivíduos e diplomatas, mas também a relação que temos com nossos aliados no mundo todo”. Para ele, a publicação dos documentos representa “um risco para a segurança nacional” dos EUA.
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A investigação criminal é realizada junto ao Departamento de Defesa para determinar as responsabilidades do vazamento dos documentos.
“Não posso ainda antecipar resultados, mas a investigação criminal está em andamento”, disse em discurso à imprensa.
Espionagem
Neste domingo, os jornais New York Times (EUA), El País (Espanha), Le Monde (França), Der Spiegel (Alemanha) e The Guardian (Reino Unido) publicaram o conteúdo de 250 mil correspondências diplomáticas dos EUA, com informações delicadas, o que causou controvérsias em nível internacional.
As mensagens trocadas entre as embaixadas revelam, entre outras questões, como o Departamento de Estado ordenou que se espionasse o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, e as dúvidas que outros líderes internacionais despertam no governo norte-americano.
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