Após dados positivos nos últimos meses, a recuperação da economia norte-americana volta a dar sinais de desaceleração. O Departamento de Trabalho dos Estados Unidos informou nesta sexta-feira (2/9) que não foram geradas novas vagas em agosto e que a taxa de desemprego manteve-se em 9,1%.
Foi a primeira vez desde 1945 que a diferença entre os empregos criados e as vagas fechadas resultou em zero. Os dados provocaram quedas mais intensas nas bolsas de valores da Europa.
As informações divulgadas hoje são piores que a previsão dos analistas. A expectativa era que 70 mil postos de trabalho fossem criados em agosto. Paralelamente, o governo norte-americano revisou para baixo o número de vagas criadas em julho: de 117 mil para 85 mil.
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Para analistas, os empresários não estão confiantes no cenário político-econômico do país. Com isso, eles suspenderam as contratações. Mas há um clima de expectativa porque, no próximo dia 9, o presidente norte-americano, Barack Obama, anunciará as propostas para um novo plano econômico.
Obama sinalizou que o plano definirá novos incentivos ao crescimento econômico dos Estados Unidos e à criação de empregos. A recuperação econômica e a queda do desemprego são vistas como cruciais para que o presidente tenha sucesso na tentativa de reeleição, em 2012.
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