Terça-feira, 15 de julho de 2025
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Os Estados Unidos anunciaram hoje (15) o envio de mais navios de guerra, helicópteros e equipamentos militares ao Haiti nos próximos dias, o que fará o total de soldados norte-americanos no país passar de mil para 10 mil até segunda-feira (18). Dessa forma, os EUA se tornam o país com o maior contingente militar no Haiti, na frente do Brasil, que lidera a Minustah (Missão das Nações Unidas para a estabilização do Haiti) e tem atualmente 1.266 militares brasileiros no país, segundo o ministério da Defesa. Na operação ao todo há mais de seis mil soldados de diferentes nacionalidades.

O chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, almirante Mike Mullen, negou que a presença militar dos EUA no Haiti seja vista como uma força ocupante pelo país caribenho, mas como um “alívio”.

“Não acho que nos enxergam assim”, como uma força ocupante, disse o chefe do Pentágono. “Como estamos nos dedicando na distribuição de água, comida e atendimento médico, acho que a reação (do povo haitiano) é de alívio, ao ver que os EUA lhes dão esse tipo de ajuda”.

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Mullen enfatizou que nem todas essas tropas irão para terra no Haiti porque muitos efetivos permanecerão a bordo de seis navios da marinha que chegarão nos próximos dias. “Com a chegada dos marines e dos três navios que o acompanham, deverá haver entre 9 mil e 10 mil soldados na zona”, afirmou Mullen, acrescentando que ainda é muito cedo para dizer se é necessário mobilizar mais soldados em terra, além dos 3,5 mil soldados da 82ª divisão aerotransportada e dos 2 mil marines já previstos.

Os demais países que integram a Minustah são: Argentina, Bolívia, Canadá, Chile, Equador, França, Guatemala, Jordânia, Nepal, Paraguai, Peru, Filipinas, Coreia do Sul, Sri Lanka e Uruguai.

Cuba

O governo cubano abriu uma excessão e autorizou o uso do espaço aéreo do país para o transito de aviões norte-americanos com ajuda humanitária.

Se tivessem de evitar o espaço aéreo cubano, os aviões teriam de contornar a ilha, chegando apenas pelo lado leste do Mar do Caribe – uma rota 90 minutos mais demorada.

Os dois países não mantêm relações diplomáticas desde 1961, quando o presidente John Kennedy rompeu com Havana em represália à tomada do poder pelos revolucionários comandados por Fidel Castro, em 1959.

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