Quinta-feira, 19 de junho de 2025
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Comovidos pelo falecimento súbito de Néstor Kirchner, os ex-presidentes da Argentina fizeram suas declarações de adeus ao que foi um dos personagens políticos mais importantes da história do país.

Eduardo Duhalde, um dos principais apoios de Néstor como candidato do Partido Justicialista nas eleições que o levaram ao palácio presidencial da Casa Rosada, nas eleições de 2003, declarou: “Quando enfrentamos a morte, temos que deixar de lado tudo o que pôde em algum momento nos colocar em uma situação de divergência. Somente pela fortaleza de suas convicções, Néstor Kirchner merece o respeito da sociedade argentina que teve a honra de representar. Como eu, certamente hoje haverá um país inteiro ao lado da presidente, sem rupturas nem egoísmos pessoas, para honrar a institucionalidade da nossa jovem democracia.”

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Já Carlos Menem, também do Partido Justicialista, mas com quem tinha divergências ideológicas intensificadas, principalmente na corrida presidencial na qual competiram antes de que Kirchner assumisse como chefe de estado, também deu seu parecer sobre a perda: “Mais além de nossas diferenças, temos que levar em consideração que ele cumpriu com seu dever à frente da presidência. Temos que ajudar à presidente para que continue com suas funções. Ele será lembrado com um homem de muita determinação”, afirmou ele, que foi acusado por Néstor de tomar uma “atitude covarde” e de promover um “golpe” à democracia por renunciar à disputa eleitoral em 2003 ao saber que seria derrotado.

Fernando de la Rúa também sofreu complicações cardíacas, em 2001, quando ostentava o posto de presidente argentino. Na ocasião em que Néstor foi hospitalizado, em setembro deste ano, para ser submetido a uma angioplastia, esse aconselhou o ex-presidente a cuidar da saúde. “Não sou médico para aconselhar, mas digo que lhe convém diminuir o ritmo”.

Nesta manhã, ao ser comunicado sobre a morte do ex-presidente, afirmou: “Com o compromisso da política, às vezes não é possível parar e o corpo te chama atenção. Aconteceu com Menem e aconteceu comigo, e sobretudo para alguém que participava intensamente, de forma vigorosa da vida política. Expressamos pesar pela morte, com respeito, em um país onde os ex-presidentes costumam ser atacados”, ao que completou: “Os tempos que virão encontrarão a presidente sozinha, mas acompanhada no exercício do poder com toda a responsabilidade do cargo. É necessário que todos ajudemos.”

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Ex-presidentes argentinos lamentam morte de Kirchner

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