Terça-feira, 13 de maio de 2025
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George Simion, da Aliança para a União dos Romenos (AUR) obteve 41% dos votos e vai ao segundo turno contra prefeito de Bucareste, Nicusor Dan.

Com 41% dos votos, o líder da extrema-direita na Romênia, George Simion, da Aliança para a União dos Romenos (AUR), venceu o primeiro turno das eleições presidenciais ocorridas neste domingo (04/05) no país.

Ele irá disputar o segundo turno, em 18 de maio, com o candidato independente e prefeito de Bucareste, Nicusor Dan, que obteve 21% dos votos.

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“Na votação histórica de ontem, o povo romeno falou. É hora de ser ouvido! Foi mais do que uma escolha – foi um ato de coragem, confiança e união. É a vitória daqueles que realmente acreditam na #Romênia – um país livre, respeitado e soberano!”, afirmou Simion na plataforma X.

Ele venceu em 36 dos 47 distritos eleitorais do país e conquistou o voto de 61% dos romenos que vivem fora do país, sobretudo nos países nórdicos, bem como na Rússia, Ucrânia e Belaris.

Simion promete ser o “presidente MAGA” da Romênia
Reprodução / @RNRenewal

Simion x Dan

Aos 38 anos, Simion é um crítico ao apoio militar da Romênia à Ucrânia e um opositor estridente da agenda da União Europeia (UE). É também um aguerrido admirador de Donald Trump e ao longo de sua campanha prometeu que será o “presidente MAGA” da Romênia.

Seu principal adversário, o prefeito de Bucareste, Nicusor Dan, fez uma campanha em cima da promessa do combate à corrupção. Ele é um apoiador da agenda da União Europeia e ultrapassou o candidato apoiado por três partidos de coalizão do atual governo, o ex-senador Crin Antonescu, que ficou em terceiro lugar.

Foi a segunda vez, em menos de cinco meses, que os romenos foram às urnas para escolher o presidente do país. As eleições de primeiro turno, em 24 de novembro, foram canceladas dois dias antes do segundo turno, em 6 de dezembro.

O Tribunal Constitucional do país acusou o candidato vitorioso, Calin Georgescu, de utilizar fundos não declarados e de ter recebido apoio da Rússia em ações nas redes sociais. Na época, o governo de Moscou negou a participação.

Candidato de direita  independente e conhecido pela postura cética em relação à OTAN, Georgescu estava impedido de concorrer nas eleições deste domingo.