O custo das paralisações de protesto pela reforma do sistema de previdência na França está entre 200 e 400 milhões de euros por cada dia de greve, informou a ministra da Economia, Christine Lagarde nesta segunda-feira (25/10).
Em entrevista à emissora de rádio Europe 1, Lagarde não quis realizar um cálculo do total de perdas desde o início do movimento contra o projeto de lei de seu governo, por considerar que “é muito difícil avaliar”.
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O jornal Le Figaro, a partir das quantificações do Ministério da Economia, informa nesta segunda-feira que as perdas ficam entre 1,6 bilhões e 3,2 bilhões de euros, após oito dias de paralisação até agora, o que incluiria “as horas de trabalho perdidas e as perdas sofridas nos diferentes setores”.
Lagarde especificou que, além disso, há um “prejuízo moral” pelos danos sofridos pela imagem da França no exterior.
Um dos setores mais afetados é o petroquímico, por conta da paralisação das atividades nas 12 refinarias do país, em algumas delas há mais de duas semanas, o que se soma o bloqueio de depósitos de combustíveis que, no domingo, deixou um quarto dos postos de gasolina desabastecidos, segundo reconheceu o governo.
Os sindicatos convocaram uma nova jornada de interrupções na próxima quinta-feira (28/10), e outro dia de manifestações no dia 6 de novembro, um sábado.
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