O governo turco desencadeou nesta quarta-feira (22/01) uma nova onda de demissões no âmbito da polícia. A medida atingiu 470 pessoas, entre as quais altos funcionários da polícia da capital, Ancara.
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Desde a abertura de inquéritos anticorrupção, o primeiro-ministro, Recep Erdogan, tem conduzido reformas entre as autoridades de segurança e da Justiça. Ontem (21/01), 96 procuradores e juízes de várias cidades foram transferidos.
Agência Efe
Com suspeitas contra oposição, primeiro ministro Erdogan provoca onda de demissões e transferências.
O parlamento debate um projeto de lei para reformar o Alto Conselho de Juízes e Procuradores, uma das principais instituições judiciárias da Turquia. O texto propõe que o governo, representado pelo Ministério da Justiça, tenha a última palavra em relação às nomeações dos magistrados.
A proposta é fortemente contestada pela oposição turca, o que gerou preocupação por parte da União Europeia e dos Estados Unidos sobre a independência do sistema judiciário turco.
Recep Erdogan tem tomado as medidas baseado na suspeita de que membros de grupos ligados ao opositor Fethullah Gulen tenham se infiltrado na polícia e no Judiciário, manipulando inquéritos anticorrupção em ano de eleições.
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