A chanceler alemã, Angela Merkel, afirmou nesta quinta-feira (29/08), durante uma ação de campanha, que a Grécia não deveria ter sido admitida na zona do euro, responsabilizando o ex-chanceler alemão Gerhard Schröder (social-democrata, SPD) pela atual crise.
“A crise surgiu ao longo de vários anos, devido a erros na fundação do euro. Por exemplo, a Grécia nunca deveria ter entrado na zona euro”, frisou Merkel perante cerca de mil apoiantes do seu partido, a União Democrata Cristã, em Rendsburg, no Estado federado de Schleswig-Holstein.
Agência Efe
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“O chanceler Schröder aceitou a Grécia (em 2001) e enfraqueceu o Pacto de Estabilidade. Ambas as decisões foram fundamentalmente equivocadas e um dos pontos de partida dos problemas atuais”, acrescentou.
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Durante o seu discurso, Merkel reforçou a ideia de que é preciso uma moeda única europeia forte, mas deixou claro que isso só será viável por meio de reformas nos países em dificuldades, como é o caso da Grécia.
“(A zona do euro) é um tesouro tão grande, uma bênção tão grande, que não podemos colocá-la em dúvida”, avançou a chanceler, sublinhando que é “por esse motivo que temos mostrado solidariedade, mas solidariedade sempre condicionada a reformas nos países que experimentam a nossa solidariedade.”
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Segundo apontam as últimas sondagens divulgadas, a coligação CDU/FDP, liderada por Angela Merkel, terá uma vantagem de quatro pontos percentuais sobre SPD (22%), Verdes (13%) e o partido de esquerda Die Linke (8%).