O grande mestre da pintura holandesa, Rembrandt van Rijn, nasceu em Leiden em 15 de julho de 1606, filho de um moleiro. Sua origem humilde deve ter contribuído para a pouco comum intensidade de compaixão conferida às figuras humanas de sua arte. Seus mais de 600 quadros, muitos dos quais retratos ou auto-retratos, são caracterizados por riquíssimo manejo do pincel e das cores, e uma dramática interação de sombras e luz.
Autorretrato de 1660
Depois de ter decido seguir em sua profissão de pintor, o jovem Rembrandt teve aulas com vários professores, entre eles o pintor de Amsterdã, Pieter Lastman, que o interessou em temas históricos, mitológicos e bíblicos. Rembrandt foi também fortemente influenciado pelo pintor italiano Caravaggio, cuja técnica chiaroscuro (claro-escuro), intensa utilização da luz e sombra viria a se tornar central na obra de Rembrandt. Logo desenvolveu seu próprio estilo e aos 22 anos sentiu-se suficientemente capaz de receber e lecionar a estudantes de sua cidade, Leiden. Durante esse período, pintou o primeiro dos cerca de cem auto-retratos produzidos ao longo de toda a sua vida.
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Rembrandt mudou-se para Amsterdã em 1631, onde começou a granjear fama e sucesso comercial como pintor retratista. Trabalhos notáveis desse período incluem o retrato em grupo Lição de Anatomia do Dr. Nicolaes Tulp (1632), o tema bíblico O Sacrifício de Isaac (1635) e a obra-prima mitológica Danae (1636). Nos anos 1630, Rembrandt começou também a produzir ambiciosas águas-fortes sobre temas bíblicos. Essas magistrais pinturas, como Anunciação aos Pastores (1634), teve duradouro efeito sobre gravadores durante séculos. No curso de sua década mais próspera, o ateliê de Rembrandt sempre esteve cheio de assistentes e estudantes, muitos dos quais se tornaram por seus próprios méritos artistas consumados.
Os anos 1640 viram obras primas como o monumental ACompanhia de Milícia
do Capitão Frans Banning Cocq, mundialmente conhecida como A Ronda
Noturna (1642) e a extraordinária água-forte Cristo Curando o Enfermo
(1643-1649). Desenvolveu um duradouro interesse pelas paisagens durante
esse tempo.
Wikipedia
Reprodução de A ronda noturna
Deixando de ser o retratista de moda, passou a mudar de estilo. O gosto popular valeu-se do refinamento e do detalhe caracteristicamente barroco, demonstrado em suas pinceladas crescentemente expressivas e o uso da sombra. Suas figuras humanas, inspiradas nas pessoas que via pelas ruas, foram criticadas por toscas e indecorosas. A despeito do declínio em seus importantes ingressos, Rembrandt manteve um estilo de vida extravagante, que finalmente o levou à ruína em 1656.
Dificuldades financeiras associaram-se a tragédias pessoais, particularmente a morte de sua mulher em 1642, a morte de sua segunda mulher em 1663 e a de seu filho único em 1668. Esses contratempos pouco afetaram sua produção artística.
Apesar das dificuldades, ele continuou a trabalhar com plena energia. Muitos dos quadros mais celebrados de Rembrandt hoje em dia foram criados no ultimo péríodo. Expressam uma profunda penetração nos personagens em telas como Aristóteles Contemplando o Busto de Homero (1653) e Betsabá (1654). Alguns de seus trabalhos sobre temas bíblicos dessa fase parecem-se muito com retratos uma vez que as figuras religiosas são obscuras como A Noiva Judia (1664). Muitos comoventes auto-retratos foram produzidos nos últimos anos de vida. Rembrandt morreu em 1669.
Outros fatos marcantes da data:
15/07/1869 – É patenteada a 'margarina' como produto que pode substituir a manteiga
15/07/1963 – Declaração soviética provoca ruptura com chineses
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