John Philip Sousa, por certo, não inventou o gênero musical que iria personificar. E ainda que outros compositores tivessem composto peças no mesmo estilo ou estilos distintos, o repertório padrão das bandas militares nos Estados Unidos seria muito pouco modificado. O som imediatamente reconhecível das músicas eternizadas no tempo de Souza – The Washington Post (1889), The Liberty Bell (1893) Semper Fidelis (1894), King Cotton (1895) e Stars And Stripes Forever (1896), esta a mais celebrada de todas – está permanentemente gravado na memória de muitos ouvintes espalhados pelos quadrantes do globo.
Um dos mais prolíficos, populares e importantes compositores de todos os tempos, John Philip Sousa—”O Rei da Marcha” – nasceu em Washington, em 6 de novembro de 1854. Filho de um trombonista da Banda Marcial da Marinha dos Estados Unidos, de ascendência portuguesa, John Philip Sousa começou sua educação musical aos seis anos.
Entretanto, sua sensibilidade musical e política foi fortemente influenciada por acontecimentos externos em seu país, à parte seu treinamento e experiência formal. Tendo sido criado na capital da nação durante a Guerra Civil, Sousa ficou exposto habitualmente às canções militares à época em que o papel das bandas militares não servia apenas para proporcionar entretenimento às tropas e sim estimular o fervor patriótico entre a população civil e às vezes para acompanhar os avanços reais dos soldados às posições inimigas nos campos de batalha.
Terminada a guerra, Sousa serviu durante sete anos como aprendiz na Banda Marcial da Marinha tendo a ela retornado como regente em 1880. Foi no final dos anos 1880 que ele começou a fazer nome não apenas como regente da organização profissional musical mais antiga dos Estados Unidos, mas também como compositor no estilo patriótico de música em que esteve imerso desde os tempos de sua meninice.
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Repertório
Sousa comporia mais de 300 trabalhos musicais os mais diversos em sua longa e prestigiosa carreira, porém são as suas 136 marchas pelas quais ele se tornou uma celebridade mundial. Após deixar a Banda da Marinha, tornou-se o líder de sua própria banda, a Sousa Band, que conduziu desde 1892 até pouco antes de sua morte em 1932.
Ironicamente, embora tivesse viajando por diversos países e se apresentado em grandes concertos musicais, executando as suas famosas peças, a Sousa Band muito raramente acompanhou e ilustrou desfiles militares em seu próprio país.
No entanto, a banda o tornou extremamente popular e um homem rico, assim como transformou o seu nome em verdadeiro sinônimo do que existe de essencial no repertório da música norte-americana em todos os tempos. De resto, suas composições foram levadas aos palcos reservados aos grandes concertos de música clássica e executadas pelas melhores orquestras, como, por exemplo, a Orquestra Sinfônica de Filadélfia, regida por Eugene Ormandy ou a Boston Pop’s conduzida por Arthur Fiedler.
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