Homem é encontrado com vida 27 dias após terremoto no Haiti
Homem é encontrado com vida 27 dias após terremoto no Haiti
Um homem de 28 anos foi encontrado com vida nos escombros de um prédio em Porto Príncipe, capital do Haiti, quatro semanas após o terremoto que devastou o país e matou mais de 200 mil pessoas. A informação é do canal norte-americano de televisão CNN.
O homem, identificado como Evan Muncie, foi encontrado nos escombros do supermercado onde vendia arroz, segundo a família disse a médicos de um hospital da região. Ele estava extremamente desidratado e desnutrido, porém não apresentava sinais de esmagamento.
Reportagem da CNN:
“Ele estava magro, não teve acesso a nada por um bom tempo. E tinha feridas infeccionadas nos dois pés”, informou o médico Mike Connelly, que faz parte do projeto da Universidade de Miami que está no Haiti. Connelly disse que as pessoas que levaram o homem para o hospital contaram que o encontraram enquanto escavavam os destroços do mercado.
O homem disse aos médicos que alguém levou água para ele durante o tempo que permaneceu soterrado, porém a informação não foi confirmada pelos médicos, que disseram que ele ainda estava bastante confuso.
Acampamentos
A ONU (Organização das Nações Unidas) estuda a construção de refúgios resistentes aos furacões para um milhão de desabrigados pelo terremoto do Haiti que vivem em acampamentos improvisados vulneráveis às precipitações pois, em breve, começará a temporada de chuvas, anunciou o organismo.
Ulíses Rodriguez/EFE

Tendas montadas por uma ONG israelense abrigam famílias afetadas pelo terremoto
Com o início das chuvas torrenciais e a chegada da época dos furacões em junho, a população precisará de locais seguros para se abrigar, justificou a enviada especial adjunta da ONU para o Haiti, Kim Bolduc. “A grande preocupação são as próximas chuvas e devemos construir algum tipo de albergue seguro e resistente aos furacões”, disse em uma conferência via satélite a número dois da missão do organismo em Porto Príncipe (Minustah).
Um obstáculo à proposta é a impossibilidade de utilizar a maior parte das instalações portuárias da capital, que foram abaladas pelo terremoto de 12 de janeiro. O tremor de terra destruiu os suportes dos piers, por isso que não é possível amarrar navios e descarregar no porto, explicou. “Trazer o material de avião é muito caro, mas é necessário”, apontou.
“Faltam dois meses, portanto não temos muito tempo”, acrescentou.
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