Sexta-feira, 13 de junho de 2025
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O governo de Israel aprovou neste domingo (02/11) um endurecimento de penas para pessoas que lançarem pedras, que agora podem ser punidas com até 20 anos de prisão.

A decisão foi tomada em meio a uma escalada da tensão em Jerusalém, impulsionada pelas visitas de radicais judeus à Esplanada das Mesquitas.

Leia mais: Militares dissidentes de Israel enfrentam lei e se recusam a ocupar Palestina

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O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, analisou hoje na reunião semanal do Conselho de Ministros os recentes distúrbios em Jerusalém e destacou que o país está tomando ações vigorosas contra “terroristas” e lançadores de pedras, bombas incendiárias, rojões ou fogos de artifício.

Agência Efe

Netanyahu durante a reunião com ministros neste domingo

“Tudo isso tem como objetivo restabelecer a calma e a segurança em toda Jerusalém. Ordenei um reforço em massa e que sejam empregados meios adicionais a fim de garantir a lei e a ordem na capital de Israel”, disse o primeiro-ministro.

Medida foi analisada neste domingo pelo gabinete de Benjamin Netanyahu

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“Radicais islâmicos estão divulgando a falsa informação de que estamos tentando danificar a Mesquita de Al Aqsa e empregar a violência para impedir os judeus de irem ao Monte do Templo (ou Esplanada das Mesquitas). Não permitiremos que isso ocorra. Estamos comprometidos em manter o status quo”, acrescentou.

O primeiro-ministro pediu ontem que os deputados israelenses também trabalhem para reduzir a tensão nos arredores da Esplanada das Mesquitas.

(*) com Agência Efe