A China aumentará a flexibilidade do iuane antes de abrir mais seu mercado financeiro, priorizando a reforma do mecanismo de câmbio para um nível estável e equilibrado da moeda, disse um porta-voz do Banco Popular da China no site do órgão regulador.
Segundo afirmou também Li Dongrong, assistente do governador do banco central, a instituição expandirá também os acordos além das fronteiras em iuanes para facilitar o comércio e o investimento.
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O objetivo é permitir aos exportadores deixarem suas receitas em moeda estrangeira no exterior e promover o maior desenvolvimento do mercado de divisas, com a criação de instrumentos que evitem os riscos da taxa de câmbio.
A indicação de Li acontece depois do anúncio de que os bancos e negócios qualificados chineses poderão liquidar seus investimentos diretos no estrangeiro em iuanes, a fim de ampliar o alcance da moeda chinesa no mundo e mitigar a excessiva liquidez no país.
A moeda chinesa se fortaleceu frente ao dólar no fechamento da semana, alcançando a cotação de 6,5896 iuanes por dólar.
A agência oficial Xinhua destacou que a apreciação de mais de 3% desde junho de 2010 aconteceu porque o banco central do país anunciou uma maior reforma do mecanismo de câmbio para impulsionar sua flexibilidade.
O assistente do governador do órgão regulador também expressou sua preocupação com o volume de crédito global que, disse, acrescenta pressão ao fluxo de capital e à apreciação nas economias emergentes.
A China, segundo Li, enfrenta por isso, e também pelo elevado preço da moradia urbana, grande pressão inflacionária.
Com este cenário, em 20 de janeiro o Banco Popular da China aumentará em 50 pontos básicos – pela sétima vez em um ano – o coeficiente de reservas de depósitos das instituições financeiras.
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