O Círculo de Jornalistas de Bogotá pediu nesta quinta-feira (11/11) ao Ministério do Interior e Justiça e a organismos de segurança medidas de proteção aos repórteres do país ameaçados por grupos criminosos, como a guerrilha FARC (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia).
O círculo, uma das agremiações jornalísticas mais importantes do país, faz o apelo após Jineth Bedoya, jornalista do El Tiempo, e Néstor Morales, diretor do programa Hora 20, da Rádio Caracol, serem ameaçados.
Bedoya acaba de publicar um livro sobre o falecido chefe militar das Farc, Jorge Briceño, conhecido ainda como Mono Jojoy, no qual afirma, segundo fontes da guerrilha e do Exército, que esse dirigente ordenou o assassinato de Morales, por sua postura de repúdio a atos de sua organização.
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Pouco depois da denúncia, um banner foi inserido site da Agência de Notícias Nova Colômbia (Anncol), vinculada à organização criminosa, com uma mensagem de ameaça contra Bedoya, justamente por conta do livro “Vida y muerte del Mono Jojoy” (Vida e morte de Mono Jojoy, em tradução literal).
Além de advogar pela segurança de dois jornalistas, a agremiação pediu também à Procuradoria que sejam “fortalecidas as investigações” sobre os assassinatos e atentados contra funcionários da mídia local, cometidos nos últimos anos por grupos violentos, criminosos, narcotraficantes e corruptos.
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