O segundo homem-bomba visou jornalistas, que foram ao local fazer a cobertura do primeiro ataque. Ao menos quatro policiais e seis jornalistas morreram, incluindo o fotógrafo Shah Marai, chefe do serviço de Fotografia da agência AFP. Outros cinco jornalistas ficaram feridos. O comunicado do Estado Islâmico diz que o primeiro atentado atingiu a sede em Cabul do serviço de inteligência e das forças de segurança afegãs e o segundo, os jornalistas que seguiram para o local.
“Os apóstatas das forças de segurança, dos meios de comunicação e outras pessoas compareceram ao local da operação, onde um irmão os surpreendeu com seu colete de explosivos”, completou o braço do EI no Afeganistão.
O comunicado identifica o primeiro homem-bomba como “Kaaka al-Kurdi”, o que sugere que era de origem curda, e o segundo como Khalil al Qurashi. O ministério do Interior divulgou um balanço de 25 mortos e 49 feridos. De acordo com uma fonte das forças de segurança, o homem-bomba que atacou a imprensa estava disfarçado de fotógrafo.