A Justiça do Equador decidiu que levará a julgamento 11 policiais envolvidos em tentativa de golpe de Estado que aconteceu há pouco mais de um ano.

A convocação ao tribunal foi feita pela juíza da 10ª Vara de Garantias Penais do estado de Pichincha, Carmen Baño, que os processará pelo crime de “rebelião”.

“Acredito que foi feita a justiça e agora espero que ela seja feita de forma integral, que seria a expulsão definitiva [dos agentes de segurança]. Jamais tive uma atitude contrária à democracia”, declarou Ruiz, em entrevista à rádio Sonorama.

Inicialmente, 47 policiais estavam sendo processados por este episódio, mas a acusação contra 32 deles foi retirada e pelo juiz Jorge Cano. Ruiz não se pronunciou sobre a situação atual desses agentes.

Em 30 de setembro de 2010, um grupo de policiais participou de uma rebelião por melhores condições salariais, durante a qual o presidente Rafael Correa acabou ficando retido dentro de um hospital e foi resgatado em meio a um tiroteio entre policiais e militares.

O episódio gerou uma crise política interna e vários participantes dos protestos estão sendo acusados por tentativa de assassinato.  

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