Líderes europeus demonstram preocupação com os recentes acontecimentos no Egito e pediram para que seja iniciado “imediatamente” um processo de transição de governo.
A solicitação foi expressa em uma carta conjunta assinada pelo presidente da França, Nicolas Sarkozy, pelo primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, pela chanceler alemã, Angela Merkel, pelo premier inglês, David Cameron, e pelo presidente do governo espanhol, José Luis Rodríguez Zapatero.
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“Assistimos com extrema preocupação a deterioração da situação no Egito. O povo egípcio deve poder exercitar o próprio direito de se manifestar pacificamente e de se beneficiar da proteção das forças de segurança”, defenderam os líderes, afirmando também que “as agressões contra os jornalistas são inaceitáveis”.
O texto condena “todos que usam ou encorajam o uso da violência, a qual não fará nada mais que agravar a crise política”.
“Somente uma transição rápida e ordenada para um governo que goze de amplo apoio proporcionará a superação destes grandes desafios que o Egito está enfrentando. O processo de transição deve começar imediatamente”, disseram.
Há mais de uma semana, a população do Egito saiu às ruas para protestar contra o governo do ditador Hosni Mubarak.
Na quarta-feira, uma manifestação no centro do Cairo reuniu cerca de dois milhões de cidadãos. Os protestos, no entanto, já deixaram dez mortos, porque há confrontos entre manifestantes apoiadores e opositores ao regime.
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