Quinta-feira, 17 de julho de 2025
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O governo venezuelano fechou cerca de 70 estabelecimentos comerciais sob a acusação de aumentarem os preços para se aproveitar da desvalorização do bolívar, anunciada na última sexta-feira pelo presidente Hugo Chávez. As lojas fechadas ontem (11) vendiam peças para automóveis, eletrodomésticos e alimentos, produtos que o país importa em grande escala.

O Plano Nacional de Fiscalização, como está sendo chamada a operação, liderada pelo exército e pelo Indepabis (Instituto para a Defesa das Pessoas e o Acesso a Bens e Serviços), continuará sendo realizada nos próximos dias com o intuito de controlar a especulação dos preços. No domingo, Chávez afirmou que a valorização do dólar não teria qualquer influência imediata nos preços dos produtos e que quando isso acontecesse, o governo seria o primeiro a avisar a população.

Venezuelanos se dizem preocupados com a situação econômica:

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Desde 2005, o governo mantinha a moeda americana a 2,15 bolívares. Agora, para produtos essenciais, como comida, remédio e máquinas, a cotação passou para 2,6 bolívares por dólar. Para os demais produtos, o aumento foi de quase 100%, chegando a 4,3 bolívares por dólar.

“É uma prática ilegal que os estabelecimentos comerciais mudem os preços dos produtos que já haviam sido comprados”, declarou a diretora de fiscalização do Indepabis, Valentina Querales. “Os comerciantes têm em suas faturas produtos adquiridos quando a cotação era de 2,15 bolívares por dólar e agora querem cobrar o dobro”.

Lojas que reajustaram preços na Venezuela são fechadas

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