Domingo, 20 de julho de 2025
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O presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva celebrou o resultado do segundo turno das eleições legislativas na França, no domingo (07/07), ao afirmar que a união das forças políticas “contra o extremismo” demonstram a “importância do diálogo entre os segmentos progressistas em defesa da democracia e da justiça social”.

“Muito feliz com a demonstração de grandeza e maturidade das forças políticas da França que se uniram contra o extremismo nas eleições legislativas de hoje. Esse resultado, assim como a vitória do partido trabalhista no Reino Unido, reforça a importância do diálogo entre os segmentos progressistas em defesa da democracia e da justiça social. Devem servir de inspiração para a América do Sul”, escreveu o mandatário, em rede social.

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Na tarde do dia anterior, o assessor especial para a política externa do governo brasileiro, Celso Amorim, também expressou “uma grande vitória” da esquerda francesa como um sinal de que “a extrema direita não prevalecerá”.

“Juntamente com a vitória dos trabalhistas na Grã-Bretanha, abre-se o caminho da esquerda democrática na Europa. A extrema direita não passará. Grande exemplo para a América Latina”, disse Amorim.

Reprodução/Ricardo Stuckert/PR
Presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva comemora vitória da aliança de esquerda contra Reunião Nacional, de extrema direita, nas eleições legislativas da França

Na quinta-feira (04/07), Lula havia pedido aos eleitores franceses para que votassem contra o partido de extrema direita, Reunião Nacional (RN), liderado por Marine Le Pen.

O apelo foi feito durante o lançamento da pedra fundamental do Orion, complexo laboratorial para pesquisas avançadas em patógenos, do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), no município paulista de Campinas.

O presidente também aproveitou a ocasião para elogiar a politização do atacante da seleção francesa, Kylian Mbappé, que tem se manifestado de forma recorrente contra a ascensão da extrema direita em seu país.

Segundo Lula, o jogador mobilizou o povo francês a não permitir que “os fascistas e nazistas de extrema direita voltem a governar a França”.