Falando a mais de cinco mil simpatizantes em frente a um hotel na capital costarriquenha, San José, onde chegou acompanhada do marido, o especialista em direito penal espanhol José María Rico, e do filho, Laura Chinchilla, candidata vitoriosa nas eleições, afirmou que os costarriquenhos que votaram nela aprovaram o mandato do presidente Óscar Arias e admitiu que não esperava um referendo tão favorável a sua candidatura. Ela destacou que o combate à violência será uma prioridade em seu governo.
“Superou as expectativas”, declarou, antes de prometer um “diálogo permanente com os setores sociais e políticos do país”.
Laura fez um apelo pela união no país, que vivencia hoje um aumento da violência. “Terei as portas abertas a todos os costarriquenhos de boa fé. Escutarei a voz de quem não esteve conosco nesta eleição e peço humildemente sua ajuda. Ninguém tem o monopólio da verdade, a sensatez e a moral”, disse a nova governante.
Entre 1992 e 2009, a taxa de homicídios na Costa Rica e multiplicou duas vezes e meia ao passar de 4.4 mortes para cada 100 mil habitantes, para 11.1, segundo o Instituto Latino-americano das Nações Unidas para a Prevenção de Delito e Tratamento do Delinquente. Ainda assim, o número é menor que em outros países da região, como El Salvador, onde a taxa é de 71 homicídios para cada 100 mil habitantes. As principais causas são o narcotráfico e a delinquência.
Outras promessas
Em seu discurso Laura também prometeu melhorar a qualidade da saúde e do meio ambiente, âmbitos nos quais disse continuar os passos para transformar a Costa Rica em 2021 em uma nação que compensa a totalidade de suas emissões de carbono.
Além disso, ofereceu aumentar a qualidade da educação pública e continuar com um crescimento econômico sustentado que transforme seu país na primeira nação desenvolvida da América Latina.
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