A associação argentina Mães da Praça de Maio declarou nesta quarta-feira (02/02) se solidarizar com a causa “do povo egípcio, que luta por seus direitos neste momento tão difícil”. Em um comunicado, o grupo recordou que o país enfrenta “30 anos de ditadura e de falta de liberdade e possibilidades”.
Na carta assinada pela presidente da entidade, Hebe de Bonafíni, as Mães da Praça de Maio também pedem para que o ditador Hosni Mubarak renuncie ao cargo. “É o grito do povo e o grito das mães que lutaram pela liberdade”, ressalta o texto.
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Na última segunda-feira (30/01), membros da associação argentina (que tem como objetivo encontrar crianças desaparecidas durante a ditadura militar local) se reuniram com a presidente Dilma Rousseff, que viajou ao país.
Há mais de uma semana, a população do Egito saiu às ruas para protestar contra a repressão e a corrupção no governo de Mubarak. Os manifestantes pedem a renúncia do ditador, que até agora só fez mudanças no gabinete.
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