Domingo, 15 de junho de 2025
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A social-democrata Magdalena Andersson foi eleita novamente primeira-ministra da Suécia pelo Parlamento nesta segunda-feira (29/11), uma semana depois de ter sido escolhida e renunciar poucas horas depois.

A então ministra das Finanças se tornou a primeira mulher a liderar o país escandinavo na semana anterior, mas renunciou após o fracasso na aprovação de sua Lei Orçamentária e a saída do Partido Verde da coalizão de governo.

Andersson foi eleita pela segunda vez com 173 votos contrários dos deputados, 101 a favor e 75 abstenções. No sistema sueco, um premiê não precisa contar com maioria parlamentar, desde que a maior parte – 175 deputados – não seja contra.

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Na votação anterior, ela havia sido escolhida por margem mínima no Parlamento, sendo que, dos 349 deputados, 174 votaram contra a social-democrata, 117 foram a favor, enquanto 57 se abstiveram e um não participou.

Primeira mulher a liderar o país havia sido escolhida na semana anterior e renunciado em seguida, depois de perder o apoio do Partido Verde na coalizão do governo e ter fracassado na aprovação de sua Lei Orçamentária

Socialdemokraterna/Flickr

Primeira mulher a liderar o país havia sido escolhida na semana anterior e renunciado em seguida

Agora, a premiê fará uma declaração ao governo e tomará posse oficialmente durante um conselho oficial, que deve ocorre nesta terça-feira (30/11). Ela tentará liderar um governo de partido único até as eleições gerais, previstas para setembro do próximo ano.

Andersson substituiu o correligionário Stefan Lofven, que estava no cargo desde outubro de 2014 e renunciou após perder a confiança do Parlamento. 

A sueca é descrita pela mídia como “pragmática” e “tecnocrata”, e prometeu “retomar o controle” das escolas e do sistema de saúde, se afastando das privatizações, além de tornar o país, lar da ativista Greta Thunberg, em um modelo contra a crise climática.