A Malásia enviou uma equipe nesta quinta-feira (30/07) à ilha Reunião, que ficam no oceano Índico, próximas a Madagascar, para avaliar os destroços de um avião encontrados na quarta-feira (29/07), que poderiam ser do voo MH370 da Malaysia Airlines – que sumiu em março de 2014 com 239 pessoas a bordo.
No entanto, o ministro de Transportes da Malásia, Liow Tiong Lai, disse ser “prematuro” afirmar que o flaperon (objeto que ajuda na decolagem dos aviões) seja do MH370. “Até que haja provas tangíveis e irrefutáveis que o flap pertence ao avião desaparecido será prematuro especular”, afirmou o ministério malaio em comunicado. Kuala Lumpur, afirmaram fontes à Agência Efe, não quer criar “falsas esperanças” nos familiares.
Agência Efe
Pedaço de fuselagem foi encontrado na ilha Reunião; avião desapareceu dos radares no dia 8 de março de 2014
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O fragmento tem cerca de três metros de comprimento e foi localizado durante uma limpeza da praia da ilha Reunião, que é um departamento francês. À BBC e à CBS, especialistas disseram ser “muito provável” que o objeto faça parte de um avião como o Boeing 777 – modelo que fazia a rota entre Kuala Lumpur e Pequim aquele dia e desapareceu.
A região já foi palco de outros acidentes – como o do voo 626 da Yemenia, em 30 de junho de 2009, que deixou 152 mortos e apenas uma sobrevivente. No entanto, a aeronave era um Airbus A310. Nas proximidades, o único incidente envolvendo um Boeing 777 é exatamente o do MH370.
A bordo da aeronave viajavam 153 chineses, 50 malaios, sete indonésios, seis australianos, cinco indianos, quatro franceses, três americanos, dois neozelandeses, dois ucranianos, dois canadenses, um russo, um holandês, um taiwanês e dois iranianos.