O presidente Michel Temer chegou à China nesta sexta-feira (02/09) (noite de quinta no Brasil) e se reuniu na cidade de Hangzhou — que sediará a cúpula do G20 — com o mandatário do país, Xi Jinping. Esta é a primeira viagem oficial de Temer como presidente do Brasil, após a presidente eleita Dilma Rousseff ter sido destituída do cargo pelo Senado, na última quarta-feira (31/08).
Segundo o informe da Presidência, o encontro teve a intenção de fortalecer a cooperação política e aprofundar a atual aliança estratégica entre Brasil e China.
Agência Efe
Encontro teve intenção de fortalecer cooperação política e aliança estratégica entre Brasil e China
Nesse sentido, Temer incidiu em vários temas comerciais, como a intenção do Brasil de introduzir soja geneticamente modificada no mercado chinês, a abertura de novas oportunidades para a venda de carne brasileira e a possível captação de investimento chinês nos setores de transporte e energia.
O novo presidente brasileiro também destacou a intenção mútua de aumentar o comércio entre os dois países — China é o principal parceiro comercial do Brasil desde 2009.
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Temer disse que seu governo será “um aliado” para Pequim e suas empresas, declarando “que compreende a importância do setor privado para a economia nacional” e que “vela pela saúde financeira do país [e pela existência de] regras adequadas e previsíveis” nos negócios.
Antes de se encontrar com Xi Jinping, Temer se reuniu em Xangai com 17 empresários brasileiros que têm presença destacada no país. O mandatário também se encontrou com o prefeito da cidade, Yang Xiong.
Temer ainda participou do Seminário Empresarial de Alto Nível Brasil-China, evento focado na representação de empresas de ambos os países, sobretudo em projetos de infraestrutura, agricultura e cooperação industrial e tecnológica.
Nesse fórum, ele afirmou que com o fim do processo de impeachment “as expectativas dos agentes econômicos [do Brasil] melhoraram, a confiança [em sua estabilidade] foi restabelecida e os indicadores começaram a mostrar recuperação”.
Em paralelo à cúpula do G20 (grupo composto pelas 20 maiores economias do mundo), Temer também deve se reunir com os líderes dos demais países dos Brics, que além de Brasil e China inclui Rússia, Índia e África do Sul.
*com Agência Efe