Sábado, 17 de maio de 2025
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O ministro da Defesa de Israel, Ehud Barak, defendeu nesta terça-feira (08/11) que países de todo o mundo imponham sanções contra o Irã, mas negou a intenção de realizar operações militares no país.
 
“Estamos perante uma oportunidade, aparentemente a última, de aplicar sanções internacionais que obriguem o Irã a parar” (com seu programa nuclear), declarou em entrevista à rádio pública do país às vésperas da divulgação de um relatório sobre o Irã feito pela AIEA (Agência Internacional da Energia Atômica). O Irã insiste que seu progrma nuclear tem fins civis.
 
Barak se referiu a sanções sobre transações financeiras, importações e exportações de combustível. Entretanto, o ministro confessou pessimismo e dúvidas de que a comunidade internacional construa uma “coalizão coerente” para impor estas medidas.
 
O ministro descartou qualquer possibilidade de seu país bombardear o Irã, assunto de um intenso debate nas últimas duas semanas. Entretanto, ele admitiu que o governo de Israel é responsável por sua segurança e seu futuro.
 
Ehud Barak minimizou as eventuais consequências de um ataque de Israel ao Irã, que de acordo com analistas poderia espalhar a guerra por todo o Oriente Médio.
 
“Se chegamos a uma guerra não haverá sequer mil mortos em Israel”, afirmou, para ressaltar que seu país é o mais poderoso militarmente desde a Líbia até o Irã. “Não há nenhuma ameaça a nossa existência, nem foguetes em mãos do Irã e do Hezbollah”, disse. 
 

Entretanto, em caso de eventual guerra contra toda a região, Barak desafia: "não haveria cem mortos em Israel"

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