O ministro do Interior do Paraguai, Carlos Filizzola, afirmou nesta terça-feira (08/11) que a Promotoria Pública deve investigar, de ofício, o pré-candidato à Presidência pelo oposicionista Partido Colorado, Horacio Cartes. O político é suspeito de envolvimento em operações de lavagem de dinheiro.
“Considero que Horacio Cartes deve esclarecer sua situação. Ele agora faz parte do campo político, onde devemos ser transparentes e ter credibilidade com a população”, declarou Filizzola, acrescentando que seu ministério não possui dados que o vinculem ao narcotráfico.
Documentos do Wikileaks publicados recentemente pela imprensa local indicam que o empresário foi submetido no passado a uma investigação da DEA (Agência de Combate às Drogas dos EUA, em inglês) por conta de sua suposta vinculação com a prática ilegal.
Após a publicação do texto, Cartes afirmou que não temia a investigação e assegurou que seus negócios são lícitos. Ele ainda negou que seja proibido de entrar nos Estados, fato que, segundo ele, comprovaria sua inocência.
Cartes aparece nas pesquisas de intenção de voto como o principal candidato do Partido Colorado, e tem as maiores chances de vencer as eleições internas da legenda.
O pré-candidato é um empresário com atividades em vários ramos como bancário, de bebidas, e de tabaco. Já comentou em mais de uma oportunidade que financiou atividades de diversos políticos, inclusive de candidatos de outros partidos.
Ele ganhou notoriedade no país ao assumir a presidência do clube de futebol Libertad, que em sua gestão encerrou o jejum de 26 anos sem títulos para ser o time paraguaio mais bem-sucedido em competições nacionais e internacionais nos últimos anos. Ele também é o presidente do comitê de seleções da Associação Paraguaia de Futebol.
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