O ministro de Estado egípcio para Antiguidades, Zahi Hawass, negou as informações da emissora de televisão Al Jazeera sobre incêndio no Museu Egípcio do Cairo durante os distúrbios desta quarta-feira (02/01) na praça Tahrir.
Hawass disse que “os comitês populares (civis de segurança) e as Forças Armadas custodiam totalmente o museu. A fumaça que saía do museu era o resultado dos enfrentamentos fora do edifício e longe de suas instalações”.
A “Al Jazeera” havia informado mais cedo que o Museu Egípcio tinha sofrido um incêndio causado por coquetéis molotov, lançados pelos protagonistas dos confrontos entre partidários e opositores do presidente do Egito, Hosni Mubarak, na praça Tahrir, no centro do Cairo.
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Hawass alegou que “tudo o que a Al Jazeera informou é falso” e disse que nenhum arqueólogo de seu Ministério confirmou essa notícia à televisão.
O ministro acrescentou que todos os museus egípcios estão protegidos pelo Exército e pelos cidadãos, e que, por enquanto, nenhum dos museus sofreu danos.
Depois de a Polícia ter saído das ruas na última sexta-feira à noite, o Museu Egípcio, que abriga joias da época faraônica, como o tesouro achado no túmulo do rei Tutancâmon, foi alvo de vandalismo.
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