Sábado, 12 de julho de 2025
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EFE

O presidente da Bolívia, Evo Morales, tomou posse hoje (22) para um segundo mandato, até 2015, em cerimônia realizada na sede da Assembleia Legislativa, agora denominada, também, Plurinacional, em La Paz.

Morales foi releito em dezembro passado com 64% dos votos.

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Ele recebeu das mãos do presidente da Assembleia Legislativa, Alvaro García, também vice-presidente da Bolívia, os símbolos pátrios: um medalhão e a faixa presidencial que, pela primeira vez, desde 1825, apresenta junto ao escudo nacional uma bandeira “whipala”, símbolo dos povos indígenas.

Participaram da cerimônia os presidentes Hugo Chávez (Venezuela), Rafael Correa (Equador) e Fernando Lugo (Paraguai), além de Michele Bachellet (Chile) e o representante saraui Mohamed Abdelaziz. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva não compareceu à posse.

Crescimento

Nos últimos quatro anos, a Bolívia cresceu economicamente, em média, cerca de 4,5% ao ano, conforme aponta reportagem da Agência Brasil. Para garantir a manutenção desse percentual com chances de elevação, Morales investiu no aumento dos preços das commodities (produtos agrícolas e minerais comercializados no mercado internacional) das empresas mineradoras, fortaleceu a estatal Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB) – que lida com gás e derivados – e fechou vários acordos de cooperação internacionais. Também aplicou em programas sociais.

Ele conseguiu ainda que o Banco Interamericano de Desenvolvimento perdoasse a dívida externa da Bolívia. Em 2008, o BID anunciou o perdão de 1.044 bilhão de dólares.

Para o fortalecimento da YPFB, Morales aplicou aproximadamente 1 bilhão de dólares, recursos das reservas internacionais. Na área social, o presidente implementou o Programa de Erradicação de Extrema Pobreza (Peep), que reúne três grandes ações baseadas no pagamento de bônus para  segmentos específicos.

Economia

Ao contrário da maioria dos países, a Bolívia não foi duramente afetada pela crise financeira mundial de 2009. Pelos estudos do Banco Mundial, o baixo acesso ao mercado financeiro internacional tornou a Bolívia pouco vulnerável à crise financeira que afetou o restante do mundo. Segundo  análises do organismo, o mercado doméstico boliviano tem condições de cobrir a maior parte das necessidades privadas de crédito.

Apenas para financiar os programas do governo nas áreas de desenvolvimento humano, sustentável produtivo e de fortalecimento do Estado, o Banco Mundial destinou 167 milhões de dólares para a Bolívia entre 2008 e 2009. Esse valor, porém, deveria ter um acréscimo de 47 milhões de dólares nos primeiros meses deste ano para colaborar na implementação de programas sociais.

Morales toma posse para segundo mandato presidencial na Bolívia

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