A Organização Mundial da Saúde elevou de 5 para 6 o nível de alerta da influenza A (H1N1), antes chamada de gripe suína. Com o aumento para o nível máximo da escala de alerta, a organização declara oficialmente o estado de pandemia.
O critério para definição é a constatação de surtos significativos com transmissão sustentada, de humano para humano, em mais de uma das seis regiões monitoradas pela OMS.
A mudança foi feita após a verificação de transmissão sustentada na Austrália, que pertence à região do Pacífico Sul. Antes, essa situação ocorria apenas nos Estados Unidos, no México, Canadá e Chile, todos da região das Américas.
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Quando os países registram casos em que a infecção ocorre dentro do território nacional e não tem relação com pessoas vindas do exterior, a transmissão é chamada de sustentada.
No Brasil e na maioria dos países onde há registros da doença, só há transmissão autóctone limitada, ou seja, os casos são importados ou têm relação direta com pessoas vindas do exterior.
Até ontem (10), havia 27.737 casos registrados no mundo, em 74 países, com 141 mortes.
Brasil
A ministra interina da Saúde, Márcia Bassit, garantiu hoje que a transmissão da gripe A permanece sob controle no Brasil, “limitada e sem sustentabilidade”. Segundo ela, não será necessário alterar nenhum procedimento de vigilância que o país já adotou desde que a doença chegou ao território brasileiro.
De ontem para hoje, o número de casos confirmados no país aumentou de 43 para 52 e 55 suspeitos estão sendo monitorados. Segundo o diretor de vigilância epidemiológica do ministério, Eduardo Hage, a transmissão permanece limitada porque os casos registrados ou foram importados ou são de pessoas que tiveram contato direto com pacientes vindos do exterior.
Márcia ressaltou que a mudança do nível 5 para o 6 na escala de alerta não altera a gravidade da doença. “A letalidade da gripe suína no mundo é de 0,5%, considerada baixa pela OMS”, afirmou.
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