Domingo, 15 de junho de 2025
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O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, iniciou nesta segunda-feira (05/08) uma visita ao Chile que terá como objetivo principal a assinatura de 17 acordos bilaterais entre os dois países.

A viagem estava originalmente marcada para maio deste ano, mas as enchentes no Rio Grande do Sul levaram o presidente brasileiro decidir pelo adiamento do compromisso, para se concentrar no apoio às localidades atingidas pela catástrofe climática.

A agenda de Lula em Santiago, capital do país andino, teve início no Palácio de La Moneda, onde o mandatário foi recebido por seu homólogo Gabriel Boric.

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Minutos depois, os dois presidentes realizaram uma reunião bilateral, na qual conversaram sobre temas da contingência regional, incluindo as repercussões das eleições na Venezuela, questão sobre a qual os dois governos mantêm divergência.

Palácio de La Moneda
Boric e Lula tiveram reunião em Santiago, cuja pauta incluiu a situação na Venezuela

O Chile afirma não reconhecer a legitimidade dos resultados apresentados pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE), que dão a vitória ao presidente Nicolás Maduro e confirmam sua reeleição para um terceiro mandato; enquanto o Brasil disse que tomará posição apenas quando todas as atas forem apresentadas pelas autoridades eleitorais venezuelanas.

Segundo a imprensa chilena, a ex-presidente do Chile Michelle Bachelet participará de reuniões entre Lula e Boric, e também de um almoço no Palácio de La Moneda, sede do Executivo chileno.

Bachelet foi a primeira mulher a governar o Chile, e comandou o país em dois mandatos não consecutivos: o primeiro entre 2006 e 2010, o segundo entre 2014 e 2018.

O encontro terminou com a assinatura dos 17 acordos bilaterais, que abrangem temas como ciência, tecnologia, educação, segurança e direitos humanos, formalizando programas de cooperação entre os países em todos esses âmbitos.